Você já ouviu falar no livro “A Revolta de Atlas,” da autora Ayn Rand? E sabia que a obra era apreciada pelo grande Steve Jobs? Caso nunca tenha ouvido falar, a produção conta a história de um cenário marcado, entre outras coisas, por fábricas enferrujadas, estradas em mau estado de conservação e lojas fechadas nos Estados Unidos.
Com pessoas vivendo em uma situação pouco ou nada confortável, “A Revolta de Atlas” também não deixa de dar alfinetadas em outros países. Afinal, segundo o livro, o cenário fora dos Estados Unidos era ainda mais caótico! Dado o contexto, a autora Ayn Rand atribui tudo isso a quê?
O que aborda o livro “A Revolta de Atlas”?
Bem, na visão dela, a implantação de governos socialistas em nível global é a razão de toda essa “desolação”. Talvez você esteja se perguntando o que os EUA têm a ver com isso, já que é considerada uma das nações mais capitalistas do mundo. Nesse sentido, ela sugere que, por mais que o país seja próspero, ele caminha para a mesma situação que vários outros lugares.
Em outras palavras, Ayn Rand acredita que a crise econômica e social nos Estados Unidos é causada por um governo pouco preocupado com as pessoas. Afinal, a corrupção, por exemplo, é constante, sem contar que os governantes perseguem pessoas que querem empreender e melhorar sua situação e a dos demais indivíduos.
Para entender melhor a linha de pensamento do livro “A Revolta de Atlas,” imagine o seguinte: um empresário como Steve Jobs supostamente “ajuda” a sociedade e a economia basicamente de duas formas: ele cria empregos e desenvolve produtos que serão comprados pelos indivíduos, para ajudá-los nas necessidades tecnológicas do cotidiano.
O governo, por sua vez, usa mecanismos para “emperrar” um pouco essa engrenagem. Uma das formas mais conhecidas é por meio da tributação, fazendo as empresas pagarem mais impostos, dependendo do tamanho da cadeia produtiva. Outro mecanismo é por meio de regulamentações, que nem sempre são benéficas, apesar de terem sido criadas com boa intenção.
Mas as coisas também são ruins do lado do Estado. Em “A Revolta de Atlas”, vê-se que o governo não consegue se manter relevante, dada a situação de pobreza e degradação da sociedade. Na prática, quando as mentes brilhantes são poucas, as chances de inovação e bem-estar diminuem.
A autora de “A Revolta de Atlas” defende veementemente o individualismo como um caminho para os EUA e demais países saírem dessa situação. Além disso, ela destaca o livre mercado e a liberdade de expressão como formas de tornar as sociedades cada vez mais prósperas.
Quando o governo cresce, portanto, a iniciativa individual tende a ser suprimida. Segundo a autora, a história comprova isso, pois ela sugere que poucas pessoas controlando milhões de indivíduos é algo que tende ao fracasso total, visto que as relações sociais e econômicas são extremamente complexas para ficar nas mãos de pessoas do Estado.
Quem é Ayn Rand, a autora de “A Revolta de Atlas”?
Ayn Rand, cujo nome original é Alissa Zinovievna Rosenbaum, foi uma autora russa e defensora do liberalismo econômico. Ela veio de uma família de classe média que enfrentou dificuldades devido à revolução socialista de 1917, que resultou na criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Esse evento teve um impacto crucial na vida da autora de “A Revolta de Atlas”. Afinal, demonstrou claramente que o coletivismo é prejudicial e que o individualismo é muito superior como filosofia de bem-estar social. Como resultado desse acontecimento, ela acabou se mudando para os Estados Unidos.
Além de ser a autora de “A Revolta de Atlas”, Ayn Rand também trabalhou como roteirista de cinema e teatro. Devido ao sucesso de seu livro, ela se dedicou inteiramente à filosofia, especialmente à corrente do objetivismo. Essa corrente de pensamento é fundamentada no individualismo, na razão, no capitalismo ultraliberal e no estado mínimo.
Ayn Rand era uma autora estimada não apenas por Steve Jobs, mas também por outras personalidades de sucesso. Empresas do Vale do Silício, como a Apple, viram nela uma grande fonte de inspiração, com destaque para a Uber e o Facebook.
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