O Apple Watch foi lançado originalmente em 2015, ele incorpora monitoramento de condicionamento físico, recursos voltados para a saúde e telecomunicações sem fio e se integra ao iOS e outros produtos e serviços da Apple. Em dezembro e 2022 era estimado que cerca de 115 milhões de pessoas utilizavam Apple Watch.
De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple está testando o uso de impressoras 3D para fabricar a estrutura de aço usada em alguns de seus próximos smartwatches. Segundo o jornalista, que relatou vazamentos de algumas fontes internas que pediram anonimato, isso pode representar “uma mudança importante na forma como a empresa fabrica seus produtos”.
Impressão 3D para o Apple Watch
Esta técnica de produção evitaria a necessidade de cortar apenas pequenos pedaços, no formato do produto, de grandes placas metálicas. Consequentemente, não só o tempo necessário para construir um dispositivo seria reduzido, mas o desperdício seria evitado ao reparar o impacto ambiental. Se esse novo processo for satisfatório, a Apple poderá iniciar uma mudança mais ampla nos próximos anos, expandindo-o para uma quantidade maior de produtos, simplificando significativamente toda a sua cadeia produtiva.
Até o momento, a Apple usou uma abordagem de fabricação mais convencional para seus smartwatches com caixa de aço inoxidável, que representam cerca de 10% do total de unidades da linha de produtos. Na prática, por meio do forjamento, pequenos blocos de metal cortados de uma grande placa são trabalhados por uma máquina CNC para chegar ao formato desejado.
A técnica de impressão 3D, chamada “Binder Jetting” utiliza uma camada de pós metálicos que são unidos por meio de um processo chamado sinterização. Usando calor e pressão, o material é comprimido para criar contornos genéricos. A forma exata é então criada no processo clássico de fresagem.
A Apple e seus fornecedores começaram a desenvolver essa técnica há vários anos e depois a testaram em maior escala para fabricar as caixas de aço do Apple Watch Series 9, que provavelmente será anunciado no dia 12 de setembro, juntamente com a linha iPhone 15. No momento, porém, não se sabe se toda a produção foi feita com impressão 3D ou apenas em uma parte.
Ming-Chi Kuo, um analista respeitado da TF International Securities, já havia percebido em julho passado que a segunda geração do Apple Watch Ultra também integraria algumas peças mecânicas de titânio impressas em 3D.
LG e a compra de patentes
Recentemente, o The Elec divulgou um relatório indicando que a LG Display adquiriu 14 patentes dos EUA da empresa taiwanesa Ultra Display Technology (UDT) em junho de 2023. Embora nenhuma das empresas tenha comentado oficialmente, fontes não identificadas da indústria afirmam que todas as 13 patentes registradas e um único pedido de patente pendente estão relacionados à tecnologia microLED.
As patentes dizem respeito principalmente ao que é chamado de processo de transferência, que envolve o posicionamento de diversos chips em um espaço compacto e específico. A LG adquiriu patentes relacionadas à manipulação de chips especialmente pequenos.
No entanto, ao que parece, a compra das patentes pela LG não deve reduzir o tempo necessário para introduzir o microLED no Apple Watch Ultra. Embora a notícia sobre a aquisição das patentes tenha sido revelada apenas hoje, a compra foi efetuada em junho deste ano. Esse período coincidiu exatamente com os primeiros relatos sobre um possível lançamento em 2026. Não está claro se a LG baseou suas estimativas após a obtenção dessas patentes.
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A expectativa em torno do Apple Watch Series 9 e novo Apple Watch Ultra está altíssima e até o lançamento ainda teremos muitas notícias, rumores, vazamentos e atualizações. Continue nos acompanhando aqui no MeuDevice, pois sempre postamos novidades sobre o universo da Maçã!
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