O Apple Watch é um dos dispositivos de Internet das Coisas mais conhecidos do mundo. Inicialmente, pensava-se que a Apple iria lançar um iPod de pulso, tanto é que a chegada do iPod nano sexta geração em 2010 é considerada por muitos como um protótipo do relógio da Apple.
Sendo mais específico, o Apple Watch é um dispositivo de IoT vestível, ou “wearable”. Isso significa que a pessoa pode usá-lo em qualquer lugar, colocando-o em seu corpo, assim como acontece com os fones de ouvido da Beats, que possuem tecnologia Bluetooth.
A Apple é uma companhia que expandiu para múltiplos mercados. Além da música, por meio de serviços como o iTunes e a compra da Beats em 2014, ela também passou a investir nos wearables, tendo como principal expoente o Apple Watch.
O cérebro por trás da criação do relógio inteligente da Maçã se chama Kevin Lynch. Qual era a sua motivação naquele momento? Bem, em resumo, a ideia era permitir que o usuário tivesse uma experiência com tecnologia além do iPhone. Em entrevista, Lynch afirmou o seguinte:
“As pessoas carregam seus telefones com elas e olham muito para a tela. As pessoas querem esse nível de envolvimento. Mas como podemos fornecer isso de uma forma um pouco mais humana, um pouco mais no momento em que você está com alguém?”
Apple Watch Series 0: o começo de tudo
Tim Cook, o atual CEO da empresa, anunciou a chegada do Apple Watch em setembro de 2014. O primeiro dispositivo, chamado de “Série 0”, tinha como características um display quadrado OLED, várias bandas intercambiáveis e uma coroa digital.
Quanto ao sistema operacional, o “Série 0” vinha inicialmente com o watchOS, proporcionando 20 aplicativos e 9 mostradores de relógio. Obviamente, o sistema operacional tinha limitações, mas a Apple foi adicionando funcionalidades na segunda versão do sistema, que apresentava um recurso de girar a coroa digital para visualizar a agenda de compromissos, também conhecido como “Time Travel”. Apesar de interessante, esse recurso foi descontinuado com a chegada do watchOS 5.
E o que dizer das Séries 1 e 2? O primeiro é considerado um aprimoramento modesto em relação ao Série 0, visto que agora conta com um processador S1P, que apresenta uma melhoria considerável de desempenho. Já o segundo contava com GPS e era à prova de natação, com resistência de até 50 metros. Tanto o Série 1 quanto o Série 2 funcionavam com o sistema watchOS 3.
Em setembro de 2017, foi lançado o Série 3! Uma característica impactante do relógio inteligente era que ele funcionava praticamente como um iPhone! Assim, a pessoa poderia simplesmente deixar o celular em casa e usar o Apple Watch para atender chamadas, por exemplo.
Um dos pontos negativos, no entanto, era a duração da bateria, que acabava rápido. Com a atualização para o watchOS 4, o Série 3 passou a sincronizar músicas com o iPhone por meio, inicialmente, do Apple Music. Além disso, o novo sistema operacional permitiu melhorias em relação ao treinamento físico dos usuários, mais especificamente por meio do recurso Heart Rate.
Em setembro de 2018, chegou ao mercado a Série 4! Uma das principais diferenças em relação à versão anterior era a tela maior, além de maior capacidade de rodar os aplicativos da Maçã. O SO embutido nele era o watchOS 5, com funcionalidades como:
- Detecção automática de exercícios;
- Capacidade de desafiar amigos em competições de atividade;
- Streaming de podcast;
- Modo “não perturbe”.
Em setembro de 2019, foram disponibilizadas as Séries 5 e SE! Um dos pontos mais interessantes do relógio é que aumentou sua capacidade de armazenamento, podendo guardar até 32 GB de dados, e tinha o watchOS na versão 6. Outras funcionalidades adicionadas ao dispositivo incluíam bússola e calculadora.
Em setembro de 2020, a Apple lançou o Série 6. Uma das novidades do dispositivo é que ele tinha sensores de oxigênio no sangue e frequência cardíaca, além de um lembrete para os usuários lavarem as mãos, o que foi especialmente relevante durante a crise sanitária mundial. O Série 6 operava com o watchOS 7.
A Série 7 foi lançada em setembro de 2021. Uma das novidades foi o aumento considerável no brilho da tela, o que agradou muitos usuários. Em relação à bateria, ela ainda esgotava rapidamente como nas versões anteriores, mas pelo menos veio com uma tecnologia de carregamento mais rápido.
Série 8, SE de segunda geração e Ultra
Para finalizar, falaremos agora das Séries 8, SE de segunda geração e Ultra. Uma funcionalidade muito importante do dispositivo era a notificação a um serviço de emergência caso o usuário sofresse um acidente.
Mas pode-se dizer que o Apple Watch Ultra tomou para si quase todas as atenções, muito por conta de aspectos como a maior durabilidade da bateria. Quanto ao SE de segunda geração, ele vinha com o watchOS 9 e não incluía alguns recursos, como os sensores de temperatura e oxigênio do sangue.
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