
Chrome, Opera e Safari são navegadores que, no mínimo, você já deve ter ouvido falar. Mas e o Arc? Pois bem, este é um projeto bastante alinhado com o que há de mais moderno em termos de navegadores, com a proposta de se diferenciar das interfaces tradicionais. Nesse sentido, o objetivo do Arc é promover uma experiência voltada para o maior foco e organização do usuário, mas sem deixar de ser divertido!
Um dos pontos mais interessantes do Arc é a sua preocupação com a privacidade! Na prática, por mais que exista coleta de dados, ela é feita apenas de modo padrão a todos os browsers, o que significa que o Arc não lida, por exemplo, com os termos digitados nos mecanismos de busca e páginas visitadas.
O protocolo Chromium presente no Arc faz com que ele seja compatível com as extensões já usadas pelos internautas que usam o Google Chrome. Quanto à interface do navegador, além de ser personalizável, conta com vários atalhos de teclado que facilitam a navegação do usuário.
Barra lateral, Spaces e Perfis do Arc
Em relação à barra lateral do navegador, ela pode ser recolhida para aumentar a área de navegação. Quando expandida, ocupa cerca de 20% da tela e possui vários recursos interessantes, como os Perfis e os chamados Spaces. Estes são espaços personalizáveis de abas abertas, podendo ser categorizados, por exemplo, em “profissional” ou “pessoal”.
Com uma ideia semelhante aos Spaces, o Arc também trabalha com os Perfis. O intuito destes é especificar ainda mais a categorização dos Spaces, permitindo configurar histórico, extensões e senhas, por exemplo. Em relação às abas, o Arc tem a seguinte configuração padrão: arquivamento automático a cada 12 horas.

Isso é muito bom em termos de experiência. Imagine que você está trabalhando ou estudando e precisa abrir muitas abas. À medida que o tempo passa, elas serão excluídas sem a necessidade de você clicar para fechar. Os navegadores tradicionais costumam avisar ao usuário que ele não foi encerrado corretamente caso o logoff na máquina tenha sido feito antes do fechamento das abas. Na prática, quando você acessa o Arc no dia seguinte, não aparecerá essa mensagem.
Além disso, é possível que o usuário estenda esse prazo de autoarquivamento para até 30 dias. Falando agora dos “favoritos”, eles são mostrados na parte de cima da barra lateral, identificados de modo semelhante ao iPhone, usando favicons quadrados e de cantos arredondados.
Miniplayer e outras funcionalidades legais
Outro recurso do Arc que merece destaque é o miniplayer, que utiliza o recurso de tela sobre tela, ou Picture-in-Picture. Quando um vídeo é aberto, por exemplo, surge uma janela que se sobrepõe às aplicações abertas naquele momento. Falando agora da tela dividida (ou split view), esse recurso permite agrupar várias abas em um único lugar, proporcionando uma experiência diferenciada em relação a outros navegadores.
Para quem utiliza dispositivos da Apple, o Arc possui funcionalidades nativas que não exigem plugins! O Notas é um exemplo disso, permitindo ao usuário fazer anotações no navegador e gerenciá-las da forma que achar melhor, podendo torná-las públicas ou privadas, entre outras configurações.

E os Easels, já ouviu falar deles? São telas em branco que podem ser usadas para rascunhos, permitindo que o usuário organize prints e mídias de forma prática. Inicialmente, o Arc foi lançado com quase todas as suas funcionalidades na versão desktop para Mac, mas ainda faltam algumas coisas na versão mobile. No iPhone, o usuário pode trabalhar com URLs por meio de sincronização com o iCloud. Com a versão móvel, a pessoa não precisa estar o tempo todo com o Mac ligado caso queira usar o navegador.
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