Certamente você já ouviu falar em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), mas talvez não tenha parado para pensar em seu significado prático. Bem, na prática, o termo tem a função básica de coletar dados visando desenvolver produtos que serão bem aceitos pelo público.
Sobre essa captação, vale destacar que consiste em um desafio e tanto! Mas por quê? A questão é que as pessoas de hoje não têm as mesmas preferências e hábitos de consumo de anos ou décadas atrás, por exemplo. Ou seja, esse é um tipo de informação que muda, e em grande velocidade. Muitas empresas que conhecemos deixaram de existir, talvez em parte porque não souberam acompanhar o ritmo das mudanças na sociedade, especialmente em relação à tecnologia.
A Apple e outras gigantes, no entanto, buscam cada vez mais ser relevantes para seu público! O iPhone, o Apple Watch e tantos outros dispositivos foram submetidos a um processo robusto de Pesquisa e Desenvolvimento. Dito isso, ficou interessado em entender um pouco como funciona tudo isso? Então vem com a gente!
Dentro da Pesquisa e Desenvolvimento, existe a chamada pesquisa de marketing. Além da coleta de dados em relação aos gostos das pessoas, costuma-se produzir um conceito muito difundido entre os publicitários e outros profissionais do ramo: a persona. De forma bem simples, essa persona é o cliente ideal de uma empresa, com características físicas, sociais e de consumo bem definidas — é aquele indivíduo que vai ser fiel à marca, não apenas comprando, mas também falando e divulgando o produto para outras pessoas.
Além da persona, são estabelecidas métricas. Estas são acompanhadas constantemente, para que assim uma estratégia específica permaneça válida ou precise de ajustes e mudanças mais drásticas. No caso da Apple, Steve Jobs tinha um jeito arrojado de pensar sobre os produtos de sua empresa. Em vez de focar no desejo e necessidade atual do consumidor, ele ia além, criando dispositivos à frente de seu tempo, até mesmo como forma de superar os concorrentes.
O funcionamento do setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Apple
No caso específico do iPhone, ele é considerado por muitos uma ruptura. Steve não estava muito preocupado com as funcionalidades do aparelho, mas sim como ele as executava, com uma clara impressão de foco no usuário em vez de ser no produto. Celulares antes dele não tinham causado esse nível tão grande de impacto entre o público, e isso é fruto do processo de Pesquisa e Desenvolvimento.
Quer um exemplo de como o iPhone é um produto disruptivo? Na hora de tirar fotos, elas podem ser compartilhadas via e-mail sem a necessidade de parar o player interno de música. E mais, esse envio é simples, com poucos toques na tela. Uma característica geral inerente ao ser humano é o apreço pela praticidade e simplicidade, coisas que a Apple soube entregar com maestria por meio do iPhone e demais dispositivos.
O dinheiro que a Maçã aplica em Pesquisa e Desenvolvimento é muito bem investido! Embora não haja muitos projetos, os poucos existentes têm um grande potencial de retorno, superando até mesmo grandes concorrentes que investem mais em P&D do que a Apple.
Apesar da forte influência pessoal de Steve Jobs em seus produtos, as pessoas continuam comprando-os. Um exemplo interessante disso é o iPod, que não possuía um botão de ligar/desligar devido a uma decisão direta dele. Além disso, o player tinha um volume mais alto que o dos concorrentes, não exatamente por ser uma preferência do consumidor, mas porque Steve não tinha uma boa audição.
Na Apple, a equipe de desenvolvimento é composta por profissionais de diversas áreas, como software, hardware, marketing e design. A ideia é manter essas pessoas sempre em comunicação, para que o produto final alcance a excelência e consiga cativar o público. Portanto, a abordagem da empresa na criação não é sequencial ou linear, mas sim baseada em extensa colaboração mútua entre os profissionais mencionados anteriormente.
Para ilustrar melhor, é como se a empresa não soubesse inicialmente o que irá desenvolver ou como fará isso. Com o passar do tempo, as melhores ideias são selecionadas e aprimoradas, e durante esse processo, diversos protótipos podem ser criados e descartados.
A relação entre Pesquisa e Desenvolvimento e o Vale do Silício
Não podemos também deixar de mencionar o papel do Vale do Silício na Pesquisa e Desenvolvimento da Apple. O ambiente favorece a inovação, o que faz toda a diferença na qualidade e excelência do produto final. Isso fica ainda mais evidente quando a companhia contratou mentes brilhantes que atuavam no Vale, como Tony Faddel, que teve um papel de destaque no desenvolvimento do hardware do iPod.
É realmente interessante compreender como funciona o setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Apple, não é mesmo? No fim das contas, se você é usuário dos produtos da empresa, é porque alguém se dedicou a proporcionar uma experiência de uso única, independentemente dos custos e dos protótipos que foram descartados durante o processo!
Qual característica do processo de P&D da Apple mais te surpreendeu ou chamou a sua atenção? Deixe o seu comentário! 🍎